A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na tarde deste domingo (17) os pedidos de uso emergencial no Brasil das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz.
São os primeiros imunizantes aprovados no País no combate à covid-19 e serão usados preferencialmente em programas de saúde pública voltados, no incídio, às pessoas integrantes de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
Em Mato Grosso do Sul, esse público é estimado em 897 mil pessoas.
A diretora Meiruze Freitas apresentou neste domingo, 17, relatório favorável ao uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
Depois, Meiruze Sousa Freitas votou pela aprovação da AstraZeneca e, com ressalvas, da CoronaVac.
Na sequência, os diretores Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos seguiram a relatora, atingindo a maioria e liberando o uso dos imunizantes contra a covid-19. Votarão, ainda hoje, Cristiane Rose Jourdan Gomes e Antonio Barra Torres, que é diretor-presidente da agência
Bastava maioria simples (três votos) para que a utilização dos imunizantes seja chancelada.
Mais cedo, três gerências técnicas recomendaram o uso dos imunizantes, mas com ressalvas, como a necessidade de monitorar “incertezas”.
A relatora na Anvisa votou ainda para que o Butantã assine um termo de compromisso para apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro. Estas informações devem mostrar por quanto tempo a vacina é segura e eficaz.
(Com informações dos portais G1, UOL e da Agência Brasil)
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