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Estudos apontam crescimento de 33% na área do plantio de soja em Bodoquena

Estudos feitos a partir dos dados do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) apontam que a área de plantio de soja em Bodoquena aumentou 33,34% nos últimos anos. Com isso, o município está entre os que registraram maior crescimento em Mato Grosso do Sul, ao lado de Nova Andradina, Nioaque, Angélica e Anastácio.

De acordo com o levantamento, entre os municípios que mais ampliaram as áreas de soja estão Nova Andradina com 39,05%; Nioaque com 36,29%; Angélica com 34,81%; Bodoquena com 33,34% e Anastácio com 26,98%.

Segundo o Governo do Estado o aumento é resultado da combinação entre a rentabilidade da soja e os investimentos em infraestrutura realizados nos últimos anos.

Para o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, essa mudança na matriz econômica dos municípios está diretamente ligada aos investimentos em infraestrutura realizados pelo Governo do Estado. “Vamos dar como exemplo a construção de pontes de concreto: ao implantá-las é possível e facilitado o transporte de grãos e isso estimula produtores, indústrias a fazer a ampliação de soja, representando desenvolvimento e, mais do que isso, empregos, oportunidades que chegam até a mesa da população”.

Na safra 2020/21 de soja, Mato Grosso do Sul colheu uma safra recorde de 13 milhões de toneladas, segundo os dados da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS), resultado que é 17,5% superior às 11,3 milhões de toneladas colhidas na safra anterior. A área colhida somou 3,5 milhões de hectares e a produtividade em 62,83 sacas por hectare.

A safra recorde tem sido comemorada no interior do estado. “A região sudeste do Estado tem se destacado na produção de soja, isso tem dois fatores: investimento em infraestrutura e o preço valorizado da soja”, salienta o prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Junior. Os investimentos do Governo do Estado em todo Estado em infraestrutura somam R$ 5,8 bilhões desde 2015.

As informações do Sistema Famasul confirmam que, desde o surgimento do Projeto SIGA/MS, em 2009, vem sendo observado um avanço das áreas de grãos sobre as áreas de pastagens, principalmente com algum nível de degradação.

Segundo a instituição, a evolução da produção agrícola traz incrementos na geração de empregos, na demanda de serviços e na arrecadação dos municípios, o que movimenta a economia da região, no âmbito privado e público. “Sem dúvida o crescimento das áreas agrícolas tem acontecido conforme se avança em infraestrutura, como melhorias de estradas vicinais, pavimentação de rodovias estaduais, manutenção de pontes, entre outras ações. Ao mesmo tempo, a soja e milho são produtos que contribuem na arrecadação do Fundersul, destinado também à manutenção e expansão das rodovias estaduais. Portanto, é uma via de mão dupla, setor privado cresce e gera arrecadação, e o setor público investe e potencializa ainda mais novos investimentos privados”.

(Informações Seinfra)

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