O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) da Sejusp realizam até o próximo dia 19 de dezembro, o 1º Curso de Operações Aéreas de Fronteira (Coafron), com o objetivo de capacitar operadores para atuarem em aeronaves na região de fronteira.
Ao todo participam do curso 16 policiais, sendo 7 de batalhões de área da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, 6 do DOF, 1 da Polícia Militar Rodoviária, 1 do Batalhão de Choque da PM e 1 bombeiro do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul.
Conforme o coordenador da CGPA, coronel Rosalino Gimenez, houve uma pré-seleção com um total de 45 inscritos. “Os interessados participaram do Teste de Habilidades Específicas, realizado no mês de outubro e apenas 16 dos inscritos foram aprovados nessa fase”, explica.
O curso conta com 452 horas/aulas que incluem instruções teóricas e práticas, que estão divididas em 27 disciplinas. Ministrada pelo agente da Polícia Federal Eduardo Maia Bettini, a aula magna do Coafron aconteceu na sexta-feira (5), no auditório da Unigran, em Dourados, e contou com a presença do secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública, coronel Ary Carlos Barbosa.
Em seu discurso, o adjunto da Sejusp destacou que o curso visa atender a demanda gerada pelo helicóptero AS350 – mais conhecido como Esquilo -, entregue no mês de setembro pelo Governo do Estado e que ficará baseado na sede do DOF, em Dourados. O Governo do Estado investiu R$ 32 milhões na compra da aeronave.
“O Governo do Estado fez um grande investimento aqui em Dourados, com uma sede nova para o DOF, aquisição de equipamentos, viaturas e de aeronaves. Temos vários pilotos prontos para a atividade e esse curso ele vem capacitar os nossos tripulantes para a realização do policiamento aéreo na região de fronteira”, destacou o coronel Ary Barbosa.
Conforme o diretor do DOF, coronel Wagner Ferreira da Silva, os tripulantes sairão do curso com duas especialidades. “De forma inovadora esse curso conjuga em uma mesma capacitação a operação aerotática e o policiamento especializado de fronteira, com isso os participantes estão sendo preparados para operar dentro de uma aeronave policial e em terra”, detalha.
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