Mato Grosso do Sul chegou aos 153 óbitos de Covid-19 neste sábado (11). Apenas nas últimas 24 horas ou o Estado teve a confirmação de mais 708 casos de doença. Por conta desse aumento exponencial, tanto de detecção, quando de mortes, ou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, promete medidas mais duras a partir da próxima semana.
O boletim epidemiológico apresentado hoje pela Secretaria de Estado da Saúde apresentou 708 casos novos de doenças e mais 7 mortes. Com isso, o Estado chegou como 12.969 confirmações de doenças, com 153 óbitos. Entre os casos novos, Campo Grande é responsável pela maior parte, 282 ensaios, Dourados teve 99.
As 7 mortes confirmadas pelo boletim são de pacientes do sexo masculino, Sidrolândia (74 anos), Mundo Novo (66 anos), Camapuã (25 anos), Campo Grande (74 anos), Aparecida do Taboado (72), Dourados ( 69) e Rio Brilhante (55). Todos tinham algum tipo de comorbidade.
Durante uma apresentação dos dados, o representante declarado que o Estado está entre as nove unidades da federação com maior crescimento de casos e também de mortes, por isso, as medidas executadas serão capturadas na próxima semana.
“Para interromper esse crescimento, para evitar mortes, e aqui a decisão é firme do governo e da Secretaria de Saúde, não vamos abdicar da vida das pessoas, nos próximos meses, na próxima semana, anunciando medidas duras que certamente vamos encontrar o respeito dos preferidos e das preferidas que querem preservar vidas aqui no nosso Mato Grosso do Sul ”, registrou o secretário.
Dados do boletim Mostram que mais duas cidades do Estado tiveram casos confirmados da doença, assim, o Mato Grosso do Sul chega a 75 municípios com casos confirmados do novo coronavírus, 95% dos 79 existentes. Jaraguari e Antônio João sofreram confirmados.
Os dados de internação também crescem neste sábado, agora são 283 pessoas internadas em Mato Grosso do Sul, mais quatro residentes no Estado que ocupam leitos em outras unidades da federação. Do total de pacientes aqui, 9 são de outros estados.
A maior ocupação está na rede pública, com 73 pacientes internados em leitos clínicos e 85 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Outros 78 estão em leitos clínicos privados e 43 em UTIs de redes pagas.
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