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Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) vão disputar o 2º turno no MS

A eleição em Mato Grosso do Sul será decidida em segundo turno, no dia 30 de outubro. Os 99,97% das urnas apuradas apontam que Capitão Contar (PRTB) parte para a segunda etapa da campanha eleitoral na liderança, com 27,03% dos votos válidos (353.070) e disputará com Eduardo Riedel (PSDB), que obteve 24,63% da preferência do eleitorado (321.804 votos).

Surpresa nas urnas, o adversário do candidato do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é militar do Exército, foi eleito deputado estadual em 2018 e recebeu declaração de apoio de última hora do presidente Jair Bolsonaro (PL), na quinta-feira (29), virando o jogo eleitoral no Estado.

A escalada de Contar foi nos últimos três dias. Na primeira pesquisa feita pelo Instituto Novo Ibrape, encomendada pelo Campo Grande News e apurada em junho, ele aparecia em quinto lugar com 6,6% das intenções de voto. André Puccinelli era o líder, com a preferência de 22,1% dos entrevistados e o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), estava no segundo lugar com 11,7%. Depois, vinham Eduardo Riedel (13,7%) e Rose Modesto (12%) – terceiro e quarto lugares.

A última medição feita pelo Novo Ibrape, divulgada na quarta-feira (dia 28), um dia antes do pedido de apoio de Bolsonaro, mostrava o segundo entre Puccinelli, com 26,83%, e Riedel, com 20,61%. Rose Modesto (UB) estava em terceiro lugar, com 16,63% da preferência e Contar aparecia só em quatro, com 16,12%. Este último levantamento, feito entre 22 e 27 de setembro, trouxe os votos válidos, mecanismo que exclui os brancos e nulos, usado pela Justiça Eleitoral na apuração.

Também na onda Bolsonaro, Contar já havia surpreendido em 2018, quando teve 77.802 votos, sendo o deputado estadual mais votado para a Assembleia Legislativa. O deputado tem 38 anos, é casado e não tem filhos.

Segundo lugar – Eduardo Riedel nunca disputou mandato eletivo. Formado em Ciências Biológicas na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e mestre em Zootecnia na Unesp (Universidade Estadual Paulista), ele é casado, tem 52 anos e é pai de dois filhos.

Ele começou vida pública em 2002, quando se tornou presidente do Sindicato Rural de Maracaju, missão que levou a ganhar a credibilidade da classe produtora do Estado para assumir o comando da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em 2006. Na sequência, em 2011, assumiu a presidência do Sebrae-MS e a vice-presidência da CNA (Confederação Nacional de Agricultura). Foi considerado uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro.

Também na onda Bolsonaro, Contar já havia surpreendido em 2018, quando teve 77.802 votos, sendo o deputado estadual mais votado para a Assembleia Legislativa. O deputado tem 38 anos, é casado e não tem filhos.

Segundo lugar – Eduardo Riedel nunca disputou mandato eletivo. Formado em Ciências Biológicas na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e mestre em Zootecnia na Unesp (Universidade Estadual Paulista), ele é casado, tem 52 anos e é pai de dois filhos.

Ele começou vida pública em 2002, quando se tornou presidente do Sindicato Rural de Maracaju, missão que levou a ganhar a credibilidade da classe produtora do Estado para assumir o comando da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em 2006. Na sequência, em 2011, assumiu a presidência do Sebrae-MS e a vice-presidência da CNA (Confederação Nacional de Agricultura). Foi considerado uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro.

Em 2015, Riedel foi convidado a assumir a secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, na posse do governador Reinaldo Azambuja e a última missão antes de sair da administração para disputar a eleição foi comandar a pasta de Infraestrutura, responsável pelas entregas de obras da gestão.

Derrotados – Puccinelli, que há poucos dias era o líder na maior parte das pesquisas, até agora, teve 17,57% dos votos (229.586) e surpreendentemente ficou em terceiro lugar, enquanto Rose Modesto ficou em quarto lugar com 12,55% da preferência do eleitorado (163.936 votos).

Marquinhos Trad foi o grande derrotado. Ele, que começou a campanha eleitoral com grande possibilidade de ir para o segundo turno, terminou em sexto lugar, com 8,83% dos votos (120.231). Em 2020, quando foi reeleito prefeito da Capital com 52,58% dos votos válidos, Trad teve 218.418 mil votos, o dobro do conquistado agora.

Giselle Marques (PT) obteve 9,07% da votação (120.231 votos), Adonis Marcos (Psol) ficou com 0,23% (3.096 votos) e Magno de Souza (PCO) conseguiu 0,15% (1.958 votos).

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