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‘Amoroso’: Pacientes lamentam morte de médico assassinado em emboscada em Dourados

Pessoas atendidas ou que tiveram parentes atendidos pelo médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, assassinado em Dourados, cidade a 225 quilômetros de Campo Grande, lamentam nas redes sociais a morte dele.

A foto do médico foi compartilhada várias vezes com o pedido de ajuda enquanto ele estava desaparecido, mas a notícia da morte tomou conta da cidade nesta quinta-feira (3).

“Coração de luto. Obrigada por tudo Dr Gabriel Rossi. Descansa em paz e que a justiça seja feita, comentou Cris no Facebook.

Lucimar Ocampos publicou também sobre o crime e lamentou o caso. Ele afirma que conheceu o médico. “Um excelente profissional. Conheci ele no hospital Cassems quando minha vó voltou para o hospital com pneumonia. Amoroso com os pacientes. Dourados perdeu um grande médico. Descanse em paz doutor Gabriel Rossi”, afirmou.

A Prefeitura de Dourados chegou a emitir nota de pesar. Gabriel atuava também no Hospital da Vida e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

“A Prefeitura de Dourados vem a público externar profundo pesar pelo falecimento do médico Gabriel Paschoal Rossi que atendia na rede pública de saúde. Aos familiares e amigos toda solidariedade e respeito neste momento de tristeza e dor”, diz a nota.

Assassinato

A polícia só foi informada do desaparecimento do médico só na quarta-feira (2), apesar da família procurar pela vítima desde o último dia 27.

Gabriel foi localizado morto em uma casa de aluguel por temporada na manhã desta quinta-feira (3). A suspeita é o crime tenha sido passional.

O carro do médico, um HB20, estava em frente a uma residência na Vila Hilda. O corpo do médico estava em uma cama, amarrado, em estado de decomposição. A polícia aguarda laudo para identificar se a morte foi por estrangulamento/asfixia.

As investigações, segundo delegado Erasmo Cubas da SIG (Seção de investigações Gerais), dão conta de que a vítima teria ido sozinha até a casa, sem estar forçada. “Ela compareceu lá a pedido de alguém, onde os fatos se desenrolaram”, disse.

Há algumas linhas de investigação, mas a principal é homicídio passional devido a novas informações que chegaram à delegacia.

O que se sabe sobre o caso

Ligação misteriosa: Informações apuradas pelo Jornal Midiamax indicam que no dia 27 de julho o médico teria recebido uma ligação misteriosa que seria de uma mulher com quem ele estava se relacionando. A mulher seria comprometida e moraria em Ponta Porã.

Visita a Ponta PorãGabriel teria saído do plantão, assim que recebeu a ligação para se encontrar com a mulher. A polícia rastreou a viagem feita pelo médico entre as cidades, já que não se sabia se o veículo HB20 havia saído do Estado levado para a fronteira. Informações são de que a mulher seria ligada a um criminoso.

Emboscada: Uma ‘casinha’ – gíria policial para emboscada – teria sido armada para o médico que após voltar para Dourados foi até a casa, próximo à Praça Paraguaia e lá foi assassinado estrangulado e espancado. Havia nas paredes do quarto onde estava o corpo respingos de sangue. Gabriel teve as mãos e pés amarrados por fios de televisão e carregadores de celulares.

Morto há pelo menos 4 dias: Segundo o delegado Eramos Cubas, o médico estaria morto há pelo menos quatro dias. O corpo foi descoberto depois que vizinhos sentiram um mau cheiro e moscas pelo local. 

Casa alugada por 2 pessoas: A casa onde o corpo foi encontrado havia sido alugada há 15 dias por duas pessoas, ainda não identificadas. Elas pagaram adiantado pelo aluguel que foi feito por um aplicativo. Os vizinhos não desconfiaram, já que o local era alugado por diária. 

O desaparecimento 

No dia 29 de julho era para o médico ter cumprido plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não apareceu, bem como no sábado (30), no Hospital da Vida. Amigos e familiares mantêm contato pelo WhatsApp dele, mas desconfiam que outra pessoa possa estar respondendo.

Os policiais foram até o apartamento dele, mas encontraram o local intacto. As redes sociais foram deletadas.

Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e também trabalha na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e no hospital da Vida.

Conforme apurado, na sexta-feira era para o médico ter cumprido plantão na UPA e no sábado no Hospital da Vida, mas não apareceu. Amigos e familiares chegaram a receber mensagens do celular de Matheus, mas desconfiaram que seria outra pessoa respondendo.

Fonte: Midiamax

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