A SES (Secretaria de Estado de Saúde) iniciou nesta quarta-feira (12) a distribuição de testes
rápidos para diagnóstico de dengue aos 79 municípios do estado. Neste primeiro momento,
o Ministério da Saúde enviou ao estado o total de 41.775 unidades do teste NS1, sendo que
36.000 unidades já foram encaminhadas aos municípios, enquanto 5.775 permanecem em
estoque para emergências.
“A distribuição da remessa de testes rápidos de dengue para todos os municípios já
começou e está sendo realizada pela gerência de Doenças Endêmicas, da coordenadoria de
Vigilância Epidemiológica. Estamos contando com o apoio logístico da LIM (Logística
Inteligente de Medicamentos), que nos permite seguir um cronograma mensal de entregas,
com o objetivo de garantir que todos os 79 municípios recebam os testes de forma eficiente
e oportuna. Esse trabalho coordenado é fundamental para fortalecer a resposta ao controle
da dengue no estado e oferecer apoio rápido para o diagnóstico, especialmente em áreas
mais vulneráveis”, afirmou a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener.
A distribuição dos testes foi baseada em critérios epidemiológicos, incluindo a quantidade
de casos notificados de dengue, o envio de amostras ao Lacen/MS (Laboratório Central de
Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), o LIRAa/LIA (Levantamento de Índices do Aedes
aegypti) e a população de cada município. Municípios com maior número de casos ou maior
população receberam uma quantidade proporcionalmente maior de testes rápidos.
Os testes rápidos de dengue, que auxiliam na triagem de casos, serão utilizados de forma
complementar a outros exames diagnósticos, como o RT-PCR e a sorologia por ELISA,
principalmente em casos graves e para grupos prioritários, como gestantes, crianças, idosos
e imunocomprometidos. A SES também recomenda que todas as amostras de casos
suspeitos sejam enviadas ao Lacen/MS para confirmação diagnóstica.
Além da distribuição, a SES reforça que todos os casos suspeitos de dengue devem ser
notificados, independentemente dos resultados dos testes rápidos. O objetivo é garantir o
controle e a vigilância efetiva da doença no estado, com um fluxo de distribuição e controle
bem estruturado.
Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Divulgação LIM
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