A vacina Meningocócica ACWY tem seu público-alvo ampliado, de forma temporária, até 31 de julho de 2023. Com a ampliação, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) tem o intuito de aumentar a proteção da população e a disponibilidade da vacina.
A Resolução nº 42/SES/MS, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (28), prevê a ampliação do público-alvo e recomenda a estratégia seja utilizada até a disponibilidade de doses da vacina Meningocócica ACWY (conjugada) pelos municípios até dia 31 de julho de 2023.
Conforme a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Rezende Goldfinger, a tática tem como objetivo ampliar a proteção da população contra a meningite.
“Para melhor aproveitamento e oferta dos imunizantes contra a doença no estado, houve a ampliação do público de forma temporária até final de julho ou até finalização de estoque. É temporária porque abrimos para um grupo que não é comtemplado pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).
Quem pode se vacinar
Com a ampliação do grupo, podem se vacinar:
· Adolescentes de 11 a 18 anos de idade, não vacinados ou com cinco anos ou mais da última dose da vacina Meningo ACWY;
· Profissionais de saúde não vacinados com a vacina Meningo ACWY; e
· Dose de reforço para adolescentes ou adultos que vivem com HIV/Aids, com cinco anos ou mais da última dose recebida de vacina meningocócica conjugada (MenC ou menACWY), seguindo recomendações do CRIE (Centro de Referência de Imunibiológicos Especiais).
Permanece a recomendação do Calendário Nacional de Vacinação para a administração de uma dose da vacina Meningocócica ACWY em adolescentes de 11 a 14 anos de idade. O atendimento do público-alvo da ampliação temporária da vacina Meningocócica ACWY não poderá impactar no esquema de vacinação de rotina.
É fundamental que os municípios promovam campanhas de conscientização e ampliem o acesso à vacinação contra a meningocócica ACWY e meningocócica C, garantindo que todas as faixas etárias e grupos de risco tenham a oportunidade de se proteger contra essa doença potencialmente fatal. Dessa forma, o estado avança na prevenção e controle das meningites, preservando vidas e promovendo a saúde da população.
Kamilla Ratier, SES
Foto: Álvaro Rezende