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MS assina 252 contratos de casas e deve receber R$ 200 milhões em investimentos

Projetos contemplam 10 aldeias e 3 assentamentos em nove municípios; déficit no estado é de 70 mil moradias.

03/06/2025 às 08h54 Atualizada em 03/06/2025 às 09h01
Por: Redação
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MS assina 252 contratos de casas e deve receber R$ 200 milhões em investimentos

Nesta segunda-feira (2), o Governo de Mato Grosso do Sul formalizou a assinatura de 252 contratos do Programa Minha Casa, Minha Vida, nas modalidades Entidades e Rural (Oga Porã). As novas unidades habitacionais serão destinadas a comunidades indígenas e assentamentos nos municípios de Aquidauana, Anaurilândia, Maracaju, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho, Rio Negro, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, com investimento previsto de mais de R$ 23 milhões.

Essas unidades fazem parte de um esforço conjunto entre o Governo Federal, Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), o e entidades ligadas à construção civil. Os novos contratos contemplam 10 aldeias indígenas e 3 assentamentos, reforçando o compromisso do estado em atender populações vulneráveis, sobretudo comunidades indígenas e trabalhadores rurais.

Essas unidades fazem parte de um esforço conjunto entre o Governo Federal, Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), o e entidades ligadas à construção civil. Os novos contratos contemplam 10 aldeias indígenas e 3 assentamentos, reforçando o compromisso do estado em atender populações vulneráveis, sobretudo comunidades indígenas e trabalhadores rurais.

O superintendente regional da Caixa Econômica Federal no estado, Augusto César Merey Vilhalba, afirmou que Mato Grosso do Sul está entre os destaques nacionais em habitação. “Em 2025, já são 35 municípios contemplados no estado, com 67 empreendimentos e 3.337 unidades habitacionais, totalizando R$ 433 milhões investidos”, detalhou.

O secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, ressaltou que essa assinatura marca o retorno do Governo Federal a Mato Grosso do Sul após cinco anos sem investimentos diretos na habitação. “Esses contratos são resultado de uma parceria que simboliza a retomada da confiança e dos investimentos federais. Além dos R$ 23 milhões já citados, quando somados aos recursos de R$ 3,6 milhões mencionados anteriormente e aos financiamentos via FGTS, podemos chegar a quase R$ 200 milhões em investimentos habitacionais no estado”, explicou.

A diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avezani, destacou que o déficit habitacional em Mato Grosso do Sul hoje é de 70 mil moradias, com desafios distintos entre os municípios. “Em valores absolutos, Dourados e Campo Grande têm o maior déficit, mas temos situações críticas em municípios como Inocência e Ribas do Rio Pardo, onde quase não houve investimento federal em habitação até agora. Infelizmente, em Ribas surgiram algumas favelas. Agora, com a chegada dos recursos federais, estamos trabalhando para resolver esses assentamentos e garantir que isso não se repita em outras cidades”, afirmou.

Maria do Carmo ainda ressaltou que municípios como Bataguassu e Inocência exigem um olhar diferenciado. “Essas áreas têm grande demanda habitacional, e com a retomada dos investimentos federais, estamos nos preparando para evitar o agravamento desses déficits”, disse.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) destacou que o crescimento de 5% ao ano no estado impulsiona a demanda por habitação. “Temos diferentes programas para públicos distintos. Só nas aldeias indígenas, estamos contratando 1.795 unidades habitacionais em quatro etapas. Essas obras vão muito além de moradia: são políticas públicas efetivas para comunidades indígenas e outras populações vulneráveis, garantindo acesso à água, segurança alimentar e manutenção das referências socioculturais”, disse Riedel.

Ele também frisou a importância da parceria entre governos federal, estadual e municipal. “A casa própria é um ativo importante para quem chega a Mato Grosso do Sul ou já mora aqui. Esses investimentos só são possíveis graças à parceria entre o governo federal, o estado e as prefeituras, independentemente de questões políticas. São projetos que garantem moradia digna e atendem às necessidades de quem mais precisa”, concluiu.

Por Jhefferson Gamarra e Fernanda Palheta.

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