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Distribuidoras ampliam lucro e combustíveis disparam em Mato Grosso do Sul

Gasolina aumentou R$ 0,36 em um ano; distribuidoras ampliam margens de lucro

28/05/2025 às 06h15
Por: Redação
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Distribuidoras ampliam lucro e combustíveis disparam em Mato Grosso do Sul

Mesmo com poucos reajustes nas refinarias no último ano, os combustíveis ficaram mais caros para
os consumidores em Mato Grosso do Sul. Levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP)
mostra que, entre maio de 2023 e maio de 2024, o litro da gasolina subiu R$ 0,36, o diesel comum,
R$ 0,24, e o etanol, R$ 0,29. A principal justificativa para a alta é o aumento da margem de lucro das
distribuidoras e a elevação do ICMS sobre os combustíveis em fevereiro.

Segundo a ANP, o litro da gasolina passou de R$ 5,69 para R$ 6,05 no período de um ano — alta de
6,32%. O diesel comum subiu de R$ 5,89 para R$ 6,13, enquanto o diesel S10 passou de R$ 5,96 para
R$ 6,11. No mesmo intervalo, o etanol foi de R$ 3,69 para R$ 3,98, aumento de 7,43%. A Petrobras
reajustou o valor da gasolina apenas uma vez no período e reduziu o preço do diesel em R$ 0,45 por
litro, mas os consumidores não sentiram esse alívio nas bombas.

O economista Eduardo Matos afirma que o aumento de preços está ligado à concentração de
mercado entre as distribuidoras. “Houve redução da competição após a desestatização da BR
Distribuidora, e isso abriu espaço para maior margem de lucro. É um caso clássico de oligopólio, em
que poucos agentes controlam os preços”, explicou. Segundo ele, mesmo com a inflação acumulada
de 9,46% em dois anos, os combustíveis subiram mais do que isso.

A Petrobras também reconheceu a discrepância entre o preço praticado nas refinarias e o valor
cobrado nos postos. “Reduzimos R$ 0,45 no litro do diesel, mas esse valor não está sendo percebido
pelo consumidor final”, afirmou Claudio Romeo Schlosser, diretor de Logística e Comercialização da
estatal. Ele explicou que a Petrobras não tem controle sobre os repasses feitos por distribuidoras e
revendedores.

Completando dois anos, a política de preços da Petrobras deixou de seguir rigidamente o mercado
internacional. Ainda assim, segundo o economista Eugênio Pavão, os preços seguem próximos à
paridade internacional. “A empresa busca equilibrar lucro e preço, mas o consumidor ainda paga
mais do que o esperado”, destacou. Em dois anos, a gasolina subiu 16,73%, enquanto o preço
internacional do petróleo caiu 21,7%.

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