Com foco no enfrentamento das doenças respiratórias e na sobrecarga de atendimentos
ortopédicos, o Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), autorizou a
ampliação de 32 novos leitos hospitalares e um aumento significativo na oferta de cirurgias
ortopédicas e gerais, tanto de urgência e emergência quanto eletivas.
A estratégia contempla unidades de Campo Grande e Três Lagoas, fortalecendo a rede pública no
período de maior demanda assistencial.
Em Campo Grande, o Hospital São Julião terá a inclusão de 12 leitos de clínica médica no convênio
vigente com o município. O atendimento será regulado via urgência e emergência, com exigência de
resposta rápida às solicitações da regulação e atualização da disponibilidade de leitos três vezes ao
dia.
No município de Três Lagoas, o Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé receberá 10 leitos de
UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica, ampliando a capacidade de atendimento intensivo a
crianças.
Já o Hospital Auxiliadora, também em Três Lagoas, contará com a implantação de 10 leitos de
Unidade Intermediária de Pediatria, que atenderão de junho a agosto fortalecendo a linha de
cuidado infantil na região e garantindo suporte especializado no tratamento de síndromes
respiratórias.
As autorizações estão formalizadas em ofícios enviados pela SES à Sesau (Secretaria Municipal de
Saúde de Campo Grande), com detalhamento da distribuição, critérios de regulação e valores de
incentivo feitos por meio de termo aditivo em elaboração.
“Essa medida é uma resposta direta à população que sofre com a falta de leitos neste período de
alta incidência de doenças respiratórias. Estamos fortalecendo a rede nos pontos de maior demanda
para garantir atendimento oportuno e seguro”, afirma o secretário estadual de Saúde, Maurício
Simões Corrêa.
Cirurgias ortopédicas
Como parte da estratégia para reduzir a dependência da Santa Casa de Campo Grande nos
atendimentos ortopédicos, a SES autorizou o aumento da produção de cirurgias ortopédicas e gerais
no Hospital Adventista do Pênfigo, unidade contratualizada pelo Estado.
“A ampliação cirúrgica no Pênfigo é estratégica porque nos permite desafogar os grandes hospitais e
garantir fluxo mais eficiente aos pacientes que aguardam procedimentos eletivos. Essa
redistribuição alivia o sistema e melhora os tempos de resposta”, avalia a superintendente de
Atenção à Saúde da SES, Angélica Congro.
O detalhamento consta no ofício encaminhado à Sesau e prevê os seguintes volumes mensais: 80
cirurgias gerais; 80 procedimentos de Terapia Ortopédica Eletiva (TOE) pós-fixado e 80 cirurgias
ortopédicas de média e alta complexidade, sendo 40 de alta complexidade.
Além disso, estão previstos incentivos mensais para os serviços já contratualizados na unidade - 40
leitos clínicos e 15 leitos de UTI Adulto. Elas abrangerão tanto os procedimentos de urgência e
emergência quanto os eletivos.
"Estamos focados em um trabalho conjunto entre a SES, os municípios e os hospitais, pois só com
uma rede colaborativa conseguiremos enfrentar os desafios das doenças respiratórias e das
necessidades ortopédicas, que afetam grande parte da população. A ampliação dos leitos e das
cirurgias ortopédicas e gerais são passos importantes para descentralizar o atendimento,
promovendo um sistema de saúde mais equilibrado, com maior capacidade de resposta e com o
objetivo de garantir mais vagas para quem precisa de atendimento urgente”, resume a
superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso.
Danúbia Burema, Comunicação SES
Fotos: Arquivo
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