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Mulher e de etnia terena, tenente assume comando da PM de Miranda

A PM (Polícia Militar) de Miranda tem uma nova comandante: uma mulher de origem terena, a tenente Mirna Greff Lili Almeida. Ela assume a gestão do 2ª Pelotão de PM dois anos depois de entregar o mesmo comando para cumprir outras funções. O evento que marcou a mudança ocorreu na quarta-feira (24), nas dependências do 7º Batalhão de Polícia Militar.

 

A cerimônia também contou com a presença de seu comandante maior, o Tenente-coronel PM Nedson Veiga Lino e do Tenente PM Masaaqui, que foi substituído. Prezando pelas medidas sanitárias frente a pandemia, o Comandante do 7º BPM, antes de tudo, fez questão de evidenciar o brilhante trabalho realizado pelo Tenente PM Masaaqui nos anos que esteve à frente da cidade.

Segundo ele, foram notórios as melhorias estruturais, os números positivos alcançados, a boa interação com os demais policiais militares que ali exercem suas funções e, sobretudo, a harmonia entre a PM e os poderes constituídos. Em seguida, Tenente-coronel PM Nedson dirigiu suas palavras a Tenente PM Mirna, e desejou à oficial sob seu comando, votos de sucesso e ousadia num local sabidamente muito querido no Estado, tanto pelo seu povo quanto pela sua tradição, além de orientá-la sobre um grande alicerce de seu comando, que é o de estreitar os laços de cooperação com as autoridades locais e com a população.

Na atual conjuntura vivida, a mudança de comando na cidade ganha um ‘toque especial’, por conta de dois fatores relevantes. O primeiro é a certeza de que a ‘Mulher’ tem conquistado patamares cada vez mais altos, e aqui conosco não é diferente – tanto que o 7º Batalhão PM já tem uma policial militar feminina no posto de Subcomandante. A inserção da Tenente Mirna mostra a capacidade e extremo profissionalismo das valorosas no seio da tropa e a certeza de que ‘lugar de mulher é onde ela quiser’. O segundo motivo é que, além de ser altamente gabaritada para exercer tão grandiosa missão por conta do currículo que possui, a oficial é indígena da aldeia Terena, aqui de Mato Grosso do Sul. Dessa forma, Miranda, por ter uma considerável população indígena, passa a ter uma comandante consanguínea que, também terá como alvo, os anseios dessas comunidades na região.

(com informações do 7º BPM)

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