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MS realiza monitoramento contínuo da qualidade da água para consumo humano

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza, de forma contínua, o monitoramento da qualidade da
água destinada ao consumo humano por meio do Programa VIGIÁGUA, conforme as diretrizes da
legislação federal. A ação tem como objetivo garantir a segurança sanitária da população, com
análises que abrangem desde contaminantes microbiológicos até resíduos de agrotóxicos.

As análises seguem os parâmetros estabelecidos pela Portaria de Consolidação GM/MS nº 5/2017 e
suas atualizações pela Portaria GM/MS nº 888/2021. São avaliados indicadores como coliformes
totais, Escherichia coli, turbidez, cloro residual livre, flúor e substâncias químicas.

O LACEN-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) tem papel essencial no
processo de vigilância laboratorial, sendo responsável pelo fornecimento dos kits de coleta, registro
de dados no Sistema GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) e garantia da qualidade e
biossegurança das amostras. Após a coleta, as amostras são encaminhadas ao CESTEH/Fiocruz
(Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana/Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de
Janeiro, referência nacional em análise de resíduos de agrotóxicos na água.

Conforme o diretor do LACEN-MS, Luiz Demarchi, mesmo quando as análises são realizadas em nível
nacional, todo o processo de vigilância é acompanhado de perto pelo laboratório estadual, desde a
orientação técnica até o envio das amostras.

“É importante destacar que, embora esses exames não sejam realizados aqui no estado, o
monitoramento segue acontecendo regularmente. O envio das amostras para fora não compromete
a continuidade nem a efetividade da vigilância”, destaca Demarchi.

O CESTEH/Fiocruz realiza as análises laboratoriais e envia os resultados brutos ao VIGIÁGUA, que
emite os laudos técnicos e os repassa aos municípios, promovendo ações preventivas e corretivas
quando necessário.

Amostras analisadas

O monitoramento tem sido intensificado nos últimos anos. Entre 2019 e 2025, foram analisadas
1.958 amostras de água para detecção de resíduos de agrotóxicos. A coleta foi interrompida em
2020 devido à pandemia de Covid-19, mas voltou com força nos anos seguintes. Em 2021 foram 455
amostras, 593 em 2022, 281 em 2023, 390 em 2024 e 94 amostras já coletadas até o momento em
2025.

“O monitoramento é realizado de forma contínua e os resultados obtidos têm se mostrado
satisfatórios, estando dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente”, afirma a
gerente da Bromatologia e Química do LACEN-MS, Tatiane Nantes, acerca dos resultados que não
identificaram amostras com concentração acima do VMP (Valor Máximo Permitido) pela legislação.

Transparência e acesso à informação

A gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano da SES, Gabriela Conzolino,
enfatiza que o trabalho desenvolvido possibilita uma avaliação sobre os riscos que a água pode
representar para a saúde. As ações do Programa VIGIÁGUA abrangem os 79 municípios do estado,
permitindo avaliar os riscos à saúde representados pela água consumida.

Para ampliar a transparência e facilitar o acesso às informações, a SES está desenvolvendo um Painel
de Transparência vinculado ao Programa VIGIÁGUA.

“Essa plataforma reunirá dados atualizados sobre o monitoramento da qualidade da água em todo o
estado de Mato Grosso do Sul, permitindo que a população tenha acesso direto e fácil a essas
informações”, explicou Gabriela.

A SES reforça seu compromisso com a saúde pública, destacando o rigor técnico e a transparência
das ações de vigilância ambiental em saúde realizadas em Mato Grosso do Sul.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Kamilla Ratier

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