Em plena expansão da política de incentivo ao uso do gás natural no estado, a Agems (Agência Estadual de Regulação) realiza mais uma fiscalização anual do sistema de distribuição pertencente à MSGÁS. O objetivo é avaliar a qualidade do serviço prestado, as condições operacionais, de manutenção e de segurança.
Depois de inspecionar, em julho, o sistema de Corumbá, a Câmara Técnica de Gás Canalizado iniciou nesta semana os trabalhos em Campo Grande.
“A equipe está em campo para verificar todas as condições de operação e manutenção das instalações, desde o City Gate, que é a estação de transferência de custódia do gás natural da transportadora para a distribuidora”, detalha o diretor Valter Almeida da Silva.
“O sistema de odorização, que adiciona ‘cheiro’ ao gás para a percepção de possíveis vazamentos; a sinalização dos avisos de segurança; a situação da manutenção dos trajetos das redes de gás, tudo isso também passa pela nossa fiscalização”.
Combustível para o desenvolvimento
A coleta de dados e informações inclui verificação nas instalações e também visita a clientes dos segmentos industrial, comercial, residencial, veicular e de co-geração (que utiliza o gás como insumo para gerar energia elétrica).
“Se o trabalho da Agência já era essencial para a confiabilidade da distribuição do gás, agora mais ainda, quando o Estado aposta em energia mais limpa e atrai o investidor privado”, destaca o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis. “O gás natural vai chegar cada vez mais longe, atender cada vez mais clientes, e precisamos fazer com que isso aconteça com qualidade”.
Segurança jurídica e confiabilidade
Enquanto cumpre as fiscalizações anuais programadas, a Agência avança na criação de novos regulamentos para inovar e diversificar a distribuição.
Até o dia 29 de agosto estão abertas duas consultas públicas sobre normas do gás canalizado:
A primeira, sobre critérios para autorização de Projetos Estruturantes de prestação dos serviços de distribuição por redes locais. O modelo irá contribuir para o desenvolvimento do mercado local e permitir que novos empreendimentos se instalem em regiões ainda distantes do gasoduto principal.
A outra consulta trata das condições de distribuição de biometano por meio do sistema de gás canalizado no Estado, que hoje distribui o gás natural. O biometano é um biocombustível gasoso constituído essencialmente de metano, resultante da purificação do biogás, um gás bruto obtido da decomposição biológica de resíduos orgânicos.
Clique aqui para conhecer as Portarias elaborada pela Agems e enviar contribuição na Consulta Pública.
Gizele Oliveira, Agems
Foto: Divulgação/Agems