Um terremoto de magnitude 5,3 atingiu cidades de Portugal na madrugada desta segunda-feira (26). Segundo a imprensa local, o epicentro do abalo foi registrado às 5h11 no horário local.
Moradores sul-mato-grossenses que vivem em terras portuguesas relataram o susto e medo após o episódio sísmico, que é considerado o maior no país desde o ano de 1969.
A jornalista Juliana Feliz estava com a filha, Mariana, de 19 anos, natural de Campo Grande, quando o terremoto aconteceu. A jornalista relata que não chegou a sentir o abalo, mas foi avisada pela filha.
“Eu não senti nada, mas minha filha acordou por causa do tremor que sentiu na cama. Estávamos todos dormindo. Ela não sabia o que era e logo que acordei comentou comigo e fomos ver os jornais”, disse a moradora do Porto.
Em Lisboa, onde há mais relatos de sensação do abalo sísmico, o sul-mato-grossense, Felipe Ricci, disse que o terremoto foi sentido por volta das 5h. “Foi muito cedo, recebi até alerta no celular”, disse. Também em Lisboa, Willow Pucena disse que no momento estava dormindo, mas que acordou com os relatos do colega também brasileiro. “A casa chegou a tremer por 10 segundos”, afirmou.
Terremoto em Portugal
Um terremoto de magnitude 5,3 na escala de Richter abalou a região sul de Portugal na madrugada desta segunda-feira, 26, por volta das 5h11 do horário local. O epicentro foi 60 quilômetros a oeste de Sines, cidade na costa portuguesa. As informações são de reportagem do jornal local Publico.
Não há até o momento registro de vítimas ou danos maiores, segundo a Proteção Civil. No entanto, o órgão recebeu um elevado número de chamadas de toda a região sul do país, segundo a reportagem. O terremoto teve origem no mar, mas não há risco de tsunami, segundo especialistas.
Dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera mostram que o terremoto teve uma magnitude de 5,3 na escala de Richter, enquanto o serviço geológico norte-americano estima a magnitude em 5,4, com epicentro a uma profundidade de 10,7 quilômetros. Segundo a SIC Notícias, um terremoto dessa intensidade não ocorria no país há mais de 50 anos.
O tremor foi sentido na área metropolitana de Lisboa, mas teve mais incidência na zona da península de Setúbal. “Recebemos chamadas desde o Alentejo, uma ou duas, até Coimbra. Mas foi sentido mais na zona da península de Setúbal”, disse ao jornal Publico José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A Proteção Civil afirma que entrou em fase de monitoramento. Foram sentidos mais quatro tremores secundários: o primeiro de 1,2 na escala de Richter; o segundo, de 1,1; o terceiro, de 0,9; e o quarto, de 1,0. “Continuamos a acompanhar a situação e, se se justificar, emitiremos novos avisos e comunicados”, disse André Fernandes, comandante nacional da Proteção Civil, na manhã desta segunda-feira.
*Com informações Agência Estado