Três mulheres e dois homens foram presos na sexta-feira(10), depois de serem flagrados com mais de uma tonelada de cocaína, que seria enviada da Bolívia para a Bélgica. Segundo a Felcn (Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas), toda a droga pode pertencer ao traficante boliviano, Pedro Montenegro, que foi extraditado e mora no Brasil. No final de novembro do ano passado ele foi entregue a Polícia Federal de Corumbá .
O ministro de governo da Bolívia, Arturo Murillo, disse que a empresa Exporting Daysol “Importe – Export” foi usada como depósito para armazenar drogas e mercadorias, que saíam por terra até a cidade de Arica e após isso, eram carregadas em contêineres para, por rota marítima, chegasse à Europa.
De acordo com o jornal El Deber, a droga foi “camuflada” em horcones fabricados em Santa Cruz, habilmente preparados para o carregamento da cocaína.
“Os horcones estavam sendo exportados como se fossem madeira preciosa, desta vez mais preciosa do que nunca, porque colocaram uma tonelada e meia de drogas no meio”, falou o ministro.
A operação também teve a participação da Aduana Nacional e foi realizada no setor de Senkata, na cidade de El Alto.
Ligação com Montenegro
Arturo Murillo disse que os presos teriam ligação direta com Pedro Montenegro, extraditado para o Brasil pelo crime de tráfico de drogas. “(Montenegro) tem que contar quem eram seus parceiros na Bolívia”, afirmou o ministro se referindo a possível ligação de autoridades daquele País, flagradas em fotos com Montenegro.
Para o ministro, a droga apreendida é “quase histórica”, porque significam 4 milhões e 600 mil dólares do tráfico de drogas na Bolívia. Na Bélgica, poderia render 64,5 milhões de dólares aos traficantes.