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Bodoquena, Bonito, Jardim, Guia Lopes tem casos com nova variante coronavírus, veja todas as cidades de MS

Com origem em países da Europa, América do Sul, América do Norte e África, ao menos 10 variantes do coronavírus foram detectadas em pacientes com covid-19, em pelo menos 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou, por meio do boletim epidemiológico, o mapeamento genômico do coronavírus no Estado.

Os dados ressaltados pela pasta têm origem também do próprio Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul).

A que é considerada mais letal e com maior chance de atingir jovens, a P1, teve origem em Manaus (AM) e foi detectada em pelo menos sete municípios.

Tratam-se de Campo Grande, Bodoquena, Corumbá, Deodápolis, Eldorado, Itaporã e Itaquiraí.

Mapa indica quais municípios têm variantes do coronavírus confirmadas. A P2, de origem no Rio de Janeiro (RJ), foi verificada em 23 amostras dos municípios de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Eldorado, Iguatemi, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Ponta Porã.

Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, ela é considerada menos preocupante que a P1, mas gera muita preocupação por indicar que o vírus não tem apresentado redução e tem se motificado cada vez mais.

A “B.1.1.28”, de origem brasileira e que deu origem a P1, foi detectada em 42 infectados nos municípios de Amambai, Aquidauana, Bandeirantes, Bonito, Campo Grande, Chapadão do Sul, Douradina, Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Jardim, Maracaju, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Sonora, Tacuru e Três Lagoas.

Além dela, a “B.1.1.33”, também de linhagem brasileira, foi verificada em 24 casos em Água Clara, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi, Ladário, Miranda, Rio Negro, Selvíria, Sonora, Três Lagoas e Vicentina. Variantes internacionais – 

A “B.1.1.247”, detectada inicialmente na Inglaterra, Tailândia, Rússia e Estados Unidos, foi identificada em uma amostra de Nova Andradina.

A “B.1”, associada ao surto no norte da Itália no início do ano passado, também foi identificada em Campo Grande e Três Lagoas. Sua variação “B.1.1”, também europeia, foi detectada na Capital.

Além dessas, a “B.1.1.274”, que teve origem no norte da Europa, África e em Gâmbia, foi apurada em Ladário, enquanto a “B.1.212”, de origem sul-americana, esteve presente em amostras de Campo Grande e Chapadão do Sul.

Por fim, a “B.1.240”, de origem estadunidense, foi vista em Fátima do Sul. Por fim, a “N4”, que surgiu no Chile, ainda não foi detectada, conforme o documento.

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