Na manhã desta terça-feira, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deu início à segunda fase da Operação Omertà, deflagrada contra milícia ligada a execuções em Mato Grosso do Sul. São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Rio Verde, Rio Negro e João Pessoa (PB).
Além de oficiais do Gaeco, participam ainda agentes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e da Polícia Militar. O trabalho é desdobramento da primeira fase realizada no ano passado, quando em setembro, o empresário Jamil Name e o filho dele, Jamil Name Filho, foram presos sob acusação de chefiar o esquema.
O caso foi descoberto após a prisão do guarda municipal Marcelo Rios, em Campo Grande, que foi encontrado com um arsenal. A prisão foi realizada pelo Garras, com apoio do Batalhão de Choque, e as investigações resultaram na descoberta de que Name e filho contratavam policiais e guardar para formar uma milícia armada voltada à prática de execuções.
Os alvos, em sua maioria, eram desafetos ou pessoas que criavam algum tipo de obstáculo para a família Name. Durante as investigações, Name ameaçou delegados, motivo pelo qual, junto com comparsas, foram encaminhados ao presídio federal de Campo Grande e, de lá, transferidos para os presídios federais de outros estados. Até mesmo um polícia federal participava do esquema.
Deixe uma resposta