A rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul registrou, em 2024, a menor taxa de
abandono escolar da sua história recente: 0,11%. O número representa uma redução
significativa em relação ao ano anterior, quando a taxa foi de 0,22%.
Segundo dados da SED (Secretaria de Estado de Educação), o total de alunos matriculados
em 2024 chegou a 205.460, contra 187.032 em 2023. Apesar do crescimento de mais de 18
mil estudantes na rede, o abandono caiu pela metade, o que reforça a eficácia das políticas
públicas voltadas à permanência escolar.
O secretário de Educação de Mato Grosso do Sul, Helio Queiroz Daher, atribui o resultado a
um conjunto de ações implementadas desde 2023. “É importante salientar que um dos
grandes desafios do ensino médio brasileiro é justamente a evasão, eu abandono, da
juventude, que por motivos diversos, seja para composição de renda, espaço mercado de
trabalho, até desinteresse acabam deixando as escolas. Desde 2023 o governo do estado
vem adotando uma série de ações, criando programas que possam fazer com que a gente
consiga diminuir e agora a gente conseguiu como resultado o menor índice da,
historicamente, de evasão e abandono na nossa rede, a menos de 1% hoje da juventude de
ensino médio deixa a nossa escola sem concluir o ensino médio”, destacou.
Entre as medidas apresentadas pelo secretário estão a ampliação da oferta de educação
profissional, que passou de cerca de 12 mil para 40 mil alunos, representando quase 50%
dos estudantes do ensino médio da rede. Também houve expansão do ensino médio em
tempo integral, estratégia considerada essencial para manter os jovens em sala de aula por
mais tempo e com maior engajamento. Além das ações estaduais, o secretário destacou a
contribuição do programa federal Pé de Meia, que concede auxílio financeiro a estudantes
de baixa renda inscritos no CadÚnico.
“Programas de ampliação da educação profissional, a gente chega agora a 40 mil estudantes
fazendo educação profissional, de uma margem que era de em torno de 12 mil, quase 50%
hoje dos estudantes de ensino médio fazem educação profissional. Da mesma maneira,
ampliamos a oferta de ensino médio em tempo integral, como também outros programas
auxiliares, como o próprio programa federal, como o Pé de Meia, que financia estudantes
vulneráveis que estão ali na estrutura do CadÚnico para que eles permaneçam estudando,
recebendo um recurso como incentivo para a sua permanência. Então, a série de
programas, tanto estaduais como federais, que juntos fazem com que a gente consiga
vencer esse que é um dos grandes desafios da educação brasileira”, finalizou o secretário.
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